Desde os processos intitulados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem antepondo mercados e produtos em detrimento de valores humanos. Nesse contexto, o transporte público no Brasil carece de recursos e de investimentos necessários para seu devido funcionamento. No sentido da problemática, o âmbito de locomoção terrestre segue sendo o mais utilizado no país, portanto seu bom desempenho é essencial. De forma análoga, segundo dados, o aumento da motorização privada acarretou uma diminuição da velocidade de deslocamento dos ônibus e, por conseguinte, os sistemas metroviários passaram a sofrer superlotações, fazendo parte de um impasse enfrentado diariamente pelos cidadãos. Por outro lado, a falta de investimentos nas estradas e a alta concentração de veículos nas vias são precursoras dos elevados preços das passagens, que se contrapõem à realidade financeira de uma grande massa de indivíduos que dependem do sistema público de mobilidade. Entretanto, alguns trabalhadores são beneficiados com vales-transporte que, embora se façam necessários, sequenciam ao empregado uma diminuição de 6% de seu salário, além de serem regalias de poucos cidadãos. Conforme as palavras de Confúcio, não realizar a correção de falhas é equivalente à perpetração de novos erros. Sendo assim, sob o mesmo ponto de vista, cabe ao Estado construir vias destinadas somente ao transporte público e, da mesma maneira, submeter tais corredores à manutenções constantes. Ademais, é importante que haja a construção de um sistema metroviário abrangendo a totalidade nacional, igualmente manuseada pelo governo, com o fito de evitar concentrações de pessoas em esferas de locomoção públicas.