O problema do transporte público reside justamente no fato de ser público. Ao acabar com a concorrência, as prefeituras inibem inovações e melhorias. Apenas o livre mercado pode resolver essa questão. Tanto taxistas, quanto empresas de ônibus, operam no mercado de transporte. Um mercado extremamente regulamentado pelo governo através, principalmente, de duas medidas, o controle de preços e a falta de liberdade de acesso. A primeira medida, ao proibir que o preço cobrado varie, incentiva a queda na qualidade do serviço prestado. Isso ocorre, porque para maximizar os lucros, os custos precisam cair, visto que as preços cobrados são estáticos. Essa atitude leva à adoção de veículos mais velhos por serem mais baratos. E a segunda, impede que bons ofertantes do serviço possam concorrer, enquanto, ao mesmo tempo, mantem os ineficientes. Devido ao impedimento de entrada de novos concorrentes, os atuais motoristas possuem clientela garantida, independentemente da qualidade do transporte, pois os clientes ou o contratam ou ficam sem serem atendidos. Para resolver essa questão, deve-se adotar o livre mercado. Nesse ambiente, as leis econômicas de oferta e demanda determinam qual será o preço do transporte, qual será a qualidade, a forma de pagamento e demais quesitos. Enquanto alguns empreendedores podem reduzir o custo, afim de abaixar os preços, outros podem aumentar a qualidade, objetivando o aumento do valor cobrado. Tudo para realizar mais atendimentos. De forma geral, será bem sucedido apenas aquele que satisfatoriamente atender os clientes. É necessária a difusão dos conhecimentos econômicos entre a população para garantir que apenas as políticas corretas sejam praticadas. Por ser do interesse de cada um dos habitantes brasileiros, é também seu dever estudar a situação em que se encontra o país, identificar os problemas e encontrar possíveis soluções.