O sedentarismo infantil ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Nesse sentido dois aspectos se fazem relevantes: o aumento das taxas de obesidade em crianças e a diminuição da expectativa de vida do brasileiro. É necessário, portanto, buscar soluções para essa problemática. Em primeira instância, é fato que no Brasil há um aumento da taxa de obesidade que, em muitos casos, é relacionada com o sedentarismo, e mesmo em crianças, doenças como diabetes e colesterol alto se tornaram comuns. Prova disso, é o aumento de crianças obesas que passam horas em frente à televisão tendo uma má alimentação baseada em muitos carboidratos, como batatas-fritas e sem a prática de exercícios físicos. Nesse ínterim, esse fato se estabeleceu na sociedade, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana, logo, é válido analisar que o sedentarismo infantil, induzido pelos pais, influi decisivamente em uma diminuição da expectativa de vida dos brasileiros. À vista disso, é interessante ressaltar que doenças precoces em crianças sedentárias podem facilmente serem evitadas pela prática de exercícios físicos pelo menos uma vez por semana. Diante dos argumentos supracitados, cabe à OMS (Organização Mundial da Saúde) promover em parceria com o MEC (Ministério da Educação) projetos, cartilhas e folhetos educacionais em escolas com incentivo às crianças e jovens a uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos regulares. Por fim, o Governo deve realizar campanhas por meio de mídias televisivas e sites destacando os efeitos negativos do sedentarismo, como surgimento de doenças precoces em crianças. Para que dessa maneira a sociedade se transforme e os cidadãos estejam cada vez mais dispostos em promover o bem-estar e a saúde de todos.