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Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do sedentarismo infantil na atualidade

Redação enviada em 19/04/2017

Pipa, rolimã, esconde-esconde, futebol, peteca, amarelinha. Esses são apenas alguns dos brinquedos e brincadeiras que faziam parte da vida das crianças brasileiras até a década de 90. Atualmente, entretanto, tais atividades foram substituída pelos computadores, televisões e celulares, trazendo à tona um problema de saúde pública: o sedentarismo infantil. Nesse panorama, faz-se necessário o debate acerca da influência das tecnologias e do modo de vida dos pais. É indubitável que a crescente participação das tecnologias na rotina das crianças é o fator mais determinante para a inércia infantil. Desenhos animados, jogos e programas de entretenimento são desenvolvidos pela indústria cultural especialmente para atrair a atenção dos pequenos, de tal modo que a impressão que se tem é a de que, atualmente, as crianças já nascem conectadas com a tecnologia. Dessa forma, o sedentarismo cultivado por tais ferramentas traz sérias implicações crônicas a médio e longo prazo, como obesidade, diabetes, hipertensão e atrite e deve privar a geração atual de 5 anos de vida, segundo o projeto Designed To Move. Ademais, os hábitos não só dos pais, como das outras pessoas que fazem parte do circulo social infantil, também são preponderantes para o impasse. Numa sociedade em que a maioria das pessoas não pratica atividades físicas regulares e mantém uma alimentação desequilibrada, os pequenos são induzidos ao mesmo estilo de vida. Sendo assim, na medida em que a criança, por exemplo, percebe que seus pais não dão relevância aos esportes e exercícios físicos e que os seus colegas da escola comem salgadinhos e refrigerantes na hora do lanche, não há como exigir que ela tenha, por si só, uma vida saudável. É indispensável, portanto, para sanar o entrave do sedentarismo infantil e suas consequências, o engajamento do poder público, do terceiro setor e da própria sociedade. Cabe ao Ministério da Educação, a exigência, por parte de todas as escolas do país, a estrutura devida para a realização de esportes e atividades físicas, com a disponibilização de várias modalidades, para que a criança possa escolher qual mais lhe agrada. Além disso, cabe a ONGs, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), a administração de palestras e campanhas nos meios de comunicação sobre os riscos do sedentarismo infantil, com o escopo de educar os pais, que devem estar dispostos à mudança de hábitos físicos e alimentares e à observação da quantidade de horas diárias que seus filhos passam com as tecnologias.