O sedentarismo no Brasil é um problema muito presente. A falta de atividades, ausência de incentivos, estilo de vida incentivado pelo comodismo e facilidades tecnológicas, são umas das principais causas do sedentarismo infantil no Brasil. Entretanto, nos dias de hoje, vê-se que muitos jovens estão cada vez mais alienados pelo consumismo e ao mundo tecnológico, distanciando-se do verdadeiro significado de infância. Assim, garantir uma saúde melhor aos brasileirinhos e mudanças sociais: eis um desafio à sociedade brasileira. Em primeiro lugar, vale resaltar que o sedentarismo desta nova geração esta intimamente ligada à tecnologia. Porém, pode-se dizer que a tecnologia é um recurso ambivalente, contudo, pouco incentivado pelo Governo em melhorias e campanhas na perspectiva de uma melhora da saúde e desenvolvimento de jovens. Da mesma maneira que atrai o jovem ao uso do smartphone, poderia-se criar aplicativos incentivando a prática do esporte, tornando esse grande obstáculo do sedentarismo como um degrau para superar e reverter esse triste quadro. Vale destacar também, a influência que os pais exercem sobre a vida dos filhos. Segundo dados do Ministério do Esporte, 49% dos brasileiros não praticam nenhum tipo de esporte, quadro que se agrava ainda mais atingindo jovens de 15 a 19 anos. Muitos filhos reproduzem o estilo de vida dos pais, obtendo participação ativa nas escolhas e gravidade dos problemas. A realidade só aumenta, portanto, medidas precisam ser tomadas para que esse problema de reverta. Parafraseando o filósofo educador Lev Vygotsky, na ausência do outro, o homem não se constrói homem. Tomando como norte a máxima do autor, para reverter o sedentarismo no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista o Governo, escola, mídia e família. O Estado, e as ONGs, deverão criar aplicativos e projetos que estimulem práticas de atividade físicas, tendo como base campeonatos interprovinciais. A mídia, poderá ajudar divulgando tais esportes como meio socializante; a escola, formadora de valores, deverá promover, efetivamente, palestras com professores de nutrição sobre malefícios de uma alimentação rico em lipídios; a família, instituição de base do jovem, deverá desde cedo vincular atividades a uma boa alimentação, tendo como objetivo maior união entre pais e filhos a uma iniciativa que promova exercícios diariamente.