O sedentarismo é mais perigoso para saúde que a obesidade, principalmente na infância quando os hábitos e costumes são criados. Causado pela falta de atividade física, má alimentação e comodidade das novas tecnologias, o sedentarismo é um problema de saúde pública e seu combate diminuirá a incidência de doenças e mortes prematuras. Antigamente era normal que crianças passassem mais tempo fora do que dentro de casa, sempre brincando nas ruas e praças. Atualmente essa cena é incomum devido ao aumento da violência urbana e da insegurança. Uma solução seriam os clubes pagos onde as crianças poderiam praticar diversos esportes. Porém, como nem todos os pais podem arcar com essa despesa, muitas crianças ficam o dia todo em casa em frente à televisão e computadores. Comendo lanches muito energéticos, como salgadinhos e biscoitos, sem gastar as calorias necessárias. Em virtude dessa infância inativa, a expectativa de vida diminui, pois, exercício físico é fundamental para uma criança em fase de crescimento. A falta dele (incentivada pela comodidade das novas tecnologias, alimentação desregrada e insegurança) causa obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras doenças. Além da atrofia de músculos e perda da flexibilidade articular. Para solucionar tais problemas, é necessário que os Governos Estaduais e Municipais criem clubes que abranjam várias classes sociais e tenham apoio multiprofissional, atendendo toda a população na prática de exercícios. Além de aumentar o policiamento nas ruas, investir em iluminação e câmeras para diminuir a insegurança e possibilitar que crianças voltem a brincar nas ruas e praças. Ademais, é fundamental que os pais controlem a alimentação de seus filhos e o uso de tecnologias, além de incentivar a prática de exercícios físicos. Cuidando das crianças, o Brasil terá adultos mais saudáveis.