O sedentarismo é a segunda maior causa de mortes no mundo de acordo com Organização Mundial da Saúde. Ocasionado pela falta de atividade física, no Brasil, 46% da população é sedentária, diminuindo os índices de expectativa de vida populacional. Essa adversidade é mais comum em crianças e adolescentes, pois são o público alvo das propagandas de alimentos não saudáveis e do mercado das tecnologias em ascensão. Nesta era da tecnologia, brincadeiras como esconde-esconde e amarelinha ficaram obsoletas e incomuns, dando lugar aos jogos de video games, celulares e computadores. Além de que, nem todas as pessoas têm condições de pagar a mensalidade de atividades extracurriculares ou de morar em um condomínio com playground, compondo outro motivo da persistência do sedentarismo. Portanto, adultos com problemas de atrofias orgânicas e deficiências funcionais decorrentes de uma infância debilitada em relação à saúde, cresce ano após ano. Outro fator que contribui para o prolongamento dessa situação é a alta exposição das crianças a propagandas de produtos ricos em teor calórico. Essas induzem os sujeitos ao consumo de alimentos prejudiciais à saúde, que junto a falta de práticas esportivas tornam-se as razões para a constituição de uma população com doenças como obesidade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio e aceleração do envelhecimento. Logo, a fim de resolver esses problemas, são necessárias novas medidas. O Ministério da Saúde deve mandar especializados na área de nutrição e cuidado com o corpo às escolas a cada ano, trabalhando de maneira lúdica de acordo com cada faixa etária e em parceria com os professores de educação física a respeito do sedentarismo, assim tanto crianças como jovens formariam uma consciência individual que busca o zelo pelo próprio organismo, procurando sempre realizar algum tipo de atividade física. Cabe à família também, sempre estar atenta a alimentação e ao desenvolvimento corporal do indivíduo, com o propósito de proporcionar uma vida sadia e sem dificuldades a ele.