Todo ser humano necessita de compostos orgânicos (proteínas, vitaminas, lipídeos e carboidratos) e inorgânicos (água e sais minerais), que são adquiridos por meio das cadeias tróficas. Entretanto, quando as crianças ingerem uma quantidade muito grande, principalmente, de carboidratos e lipídeos, aliados com a falta de exercícios físicos, acabam ficando sedentários, ocasionando diversos malefícios. Em primeira análise, é importante ressaltar que a mídia exerce muita influência no público infantil, por meio de propagandas que induzem os meninos e as meninas a comerem comidas não saudáveis e a não praticarem atividades corporais. Desse modo, um exemplo, é a empresa MC Donald’s, que através de seus brindes fazem com que as crianças comam seus lanches ricos em colesterol ruim (LDL), gerando uma série de patologias. Dessa maneira, demonstrando um problema de saúde pública. Outrossim, obesidade, doenças cardíacas, diabetes e infarto são algumas das consequências do sedentarismo infantil. Nesse sentido, de acordo com a OMS, cerca de 5,5 milhões de cidadãos morrem por ano, devido a essa ação. Revelando o forte impacto que esse ato gera na população. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se entender esse impasse e propor medidas que resolvam ou amenizem a questão. Sendo assim, uma medida paliativa para essa problemática seria que o Ministério da Educação implementasse no currículo escolar a disciplina de sedentários infantil e seus efeitos, nessas aulas nutricionistas e pedagogos discutiriam esse obstáculo, com o intuito de conscientizar as futuras gerações, pois como dizia o filósofo Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco muda. Além disso, a mídia, com sua grande influência, deve criar campanhas de conscientização, por meio de propagandas, anúncios e panfletos, com o objetivo de amenizar esse transtorno. Ademais, é dever da família incentivar seus filhos a praticarem exercícios físicos e se alimentarem adequadamente.