O conceito de sedentarismo surgiu ainda na pré-história, quando ocorreu a Revolução Agrícola e o homem pode fixar-se em um determinado local, abandonando o modo de vida nômade. Contudo, hoje em dia, falar em sedentarismo é falar sobre a falta de atividades físicas no dia a dia de uma pessoa, aspecto fundamental para a garantia de uma boa qualidade de vida. Portanto, é preocupante perceber que o sedentarismo está atingindo até mesmo as crianças. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) utiliza como um dos critérios de avaliação a questão da expectativa de vida. O Japão, referência no quesito longevidade, estimula seus habitantes a praticarem alguma atividade física desde a infância até a velhice, apontando esta atitude como um dos segredos de uma vida longa. Todavia, os jovens da chamada geração Z parecem preferir os jogos eletrônicos e redes sociais ao invés da prática esportiva. No entanto, algo é preciso ser dito, muitas crianças ainda demonstram interesse pelas velhas brincadeiras, mas acabam sendo impedidas, por exemplo, de brincar na rua assim como seus pais faziam, devido aos altos índices de violência. Soma-se a isso, o fato deste sedentarismo vir acompanhado de péssimos hábitos alimentares, de tal forma que a obesidade atinge, atualmente, mais pessoas que a desnutrição. Ademais, a partir do momento que as crianças ficam horas vidradas nas telas dos seus smartphones, elas estão sujeitas a apresentar dificuldades em lidar com as pessoas no futuro quando isso lhes for exigido, como no mercado de trabalho. Diante do exposto, fica evidente quais as consequências de um estilo de vida sedentário que se inicia ainda na infância, assim como fica claro que é algo é preciso ser feito. Primeiramente, as escolas deveriam tornar obrigatório que seus alunos praticassem ao menos um esporte no contraturno da aula. Além disso, os pais deveriam estabelecer um limite diário para o uso de videogames e afins por seus filhos durante os dias da semana. Por último, o governo deveria estender os projetos que incentivam o exercícios na terceira idade para as outras faixas etárias.