O mundo, após a segunda metade do século XX e o fim da 2° Guerra Mundial, ingressou em uma etapa de profunda evolução no campo tecnológico. Devido ao encontro do conhecimento científico à produção industrial, correspondente ao meio técnico-cientifico-informacional, atual etapa do capitalismo, os jovens crescem inseridos em um estilo de vida sedentário, em que aparelhos eletrônicos são usados de maneira exacerbada, em detrimento da prática de atividades físicas. O sedentarismo é precursos de vários problemas, como o de saúde. Segundo Hartmut Rosa, sociólogo alemão, a sensação de pressa é essencial para compreender a modernidade. Nessa perspectiva, a falta de tempo, no contexto hodierno, faz com que as pessoas optem por alimentos industrializados, por sua praticidade. Consequentemente, os aditivos químicos presentes nesse tipo de comida trazem prejuízos, como o aumento de peso, o qual fomenta o estilo de vida sedentário. Com a difusão do uso tecnológico por uma população cada vez mais jovem, jogos em computadores e smartphone são privilegiados e as brincadeiras com calóricos são menos praticadas. Destarte, o sedentarismo infantil é frequente. Não obstante, tal fato é negligenciado, uma vez que doenças por ele ocasionadas demoram a se manifestatem, tais como atrofias musculares, problemas respiratórios, cardiovasculares, síndromes metabólicas, entre outros. Fica claro, portanto, que o sedentarismo infantil é um grave problema atual e são necessárias medidas para mitigar a situação. Diante disso, o governo pode destinar verbas públicas para a implementação de projetos de incentivo à alimentação saudável. Além disso, o poder legislativo pode elaborar projetos de lei que expandam a prática de exercícios físicos nas escolas, por meio do aumento da carga horária dedicada à educação física. A mídia pode, ainda, alertar a população acerca dos riscos de uma vida sedentária.