O sedentarismo é um mal que acomete não somente a adultos, mas também crianças nascidas na atualidade. O desenvolvimento técnico-científico, que não cessa, promoveu a facilidade de acesso às informações e à comunicação, além de manter as pessoas aderidas aos seus aparelhos eletroeletrônicos – computadores, smartphones, tablets, etc. Entretanto, essa situação se aplica também ao período de infância de muitas crianças de hoje, ocasionando sérios problemas, até mesmo vitais como o sedentarismo. Basta perguntar aos adultos e idosos, de anos passados, como era a infância deles, que rapidamente se observa o contraste estabelecido entre a juventude passada e a atual. No mundo contemporâneo, o advento das tecnologias permitiu que até mesmo as crianças, tornam-se alienadas às pequenas telas dos celulares que cabem em suas mãos, para jogarem, assistirem à um desenho ou filme, entre outros. Fato é que, esse vício estabelecido desde pequenas, provoca problemas sérios: a falta de interesse aos estudos, a má alimentação, problemas de saúde – problemas de visão, postura, etc – e desestimula o hábito de socialização. Nesse sentido, encaixa-se o sedentarismo, que está diretamente relacionado à obesidade precoce. As propagandas na TV que provocam a péssima dieta da ingestão de alimentos industrializados, de altas calorias e que possuem produtos químicos, convergem para problemas de saúde. Entretanto, não se elimina a possibilidade da existência de crianças que ainda passam parte de sua infância, pois é geralmente inerente a vivência diária com as novas tecnologias, socializando-se com outras. É uma questão de educação familiar, de estímulo à não utilização intensa e frequente desses aparelhos, mas o uso moderado para que não se desenvolva um vício. Portanto, esse mal do novo século, é algo mais que necessário de ser combatido. Não se pode deixar que as crianças da atualidade percam a sua infância para as “telinhas touchscreen”. É sim necessário, que haja o desenvolvimento tecnológico, mas deve haver, em paralelo, a educação familiar no sentido de estabelecer limites no uso indevido, para que não cause problemas como o sedentarismo e até mesmo, obesidades e outros problemas vitais. Contudo, deve-se promover e incentivar propagandas para melhoria de hábitos alimentares, educação e atuação mais intensa de áreas como a pedagogia em instituições de ensino básico.