Smartphones.Computadores. Games.Esses itens atualmente tornaram-se os principais passatempos infantis. Em uma era na qual a tecnologia impera, são gradativamente deixadas de lado pelos pequenos as brincadeiras tradicionais e cantigas de roda como meios de diversão mais saudáveis. Desse modo, surge a problemática do sedentarismo infantil com efeitos que precisam ser combatidos de forma eficaz, visto que , afetam o crescimento adequado dos infantes. Primeiramente, é importante destacar a raiz do problema: o descaso da família. Segundo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira de agir e de pensar de caráter exterior, geral e coercitivo ao próprio indivíduo. Seguindo esse raciocício, o sedentarismo infantil pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança cresce em um ambiente no qual não há incentivo à prática de brincadeiras saudáveis além de não haver controle sobre o tempo que ela gasta nas novas tecnologias e do que se alimenta, ela crescerá com hábitos alimentares e lúdicos que comprometerão seu desenvolvimento. Portanto, a falta de observação e de bons exemplos dos responsáveis fará com que a criança tenha uma vida sedentária. Diante deste fator, surgem diversas consequências que evidenciam ainda mais as características do mundo atual. Dentre esses efeitos, o que parece se destacar mais é a obesidade. Vítimas do capitalismo e das propagandas alimentares que veem na TV , por não possuirem capacidade de discernir o que é melhor para elas, as crianças tendem a ingerir diariamente doses altas de doces, salgados: os famosos fast-foods. Nesse contexto, a má alimentação e o sedentarismo têm no sobrepeso o menor dos problemas, pois, com ele vem não só a diabetes, mas também o déficit de aprendizagem por falta de vitaminas essenciais para que esse processo ocorra de forma correta no organismo. Desse modo, percebe-se a importância de se combater o sedentarismo infantil, pois, seus efeitos prejudicam profundamente o desenvolvimento biológico e intelectual dos pequenos. Torna-se evidente ,portanto, a necessidade de medidas que resolvam esse impasse. Assim, o MEC ,em parceria com o Ministério da Saúde, devem realizar palestras nas escolas ministradas por psicólogos e nutricionistas a fim de orientar os pais na educação das crianças e também no que se refere ao tempo que os pequenos gastam nas novas tecnologias; além da implementação de projetos, no ambiente escolar, que levem as crianças àquelas antigas mas saudáveis brincadeiras de roda e em grupo. Por fim, a mídia aliada ao Ministério das Comunicações pode auxiliar com outdoors que exponham o tema com o objetivo de levar as pessoas à reflexão sobre o assunto para que possam auxiliar os pequenos nesse processo de educação lúdica e alimentar essenciais para um bom desenvolvimento .