Crianças da década de 70/80 brincavam de pega-pega, esconde-esconde, bambolê e demais atividades em grupo, com elevado gasto energético. As de hoje, costumam assistir TV, jogar, uma geração conectada, individualista e que pouco se movimenta. A Revolução Industrial trouxe muitos benefícios a sociedade, mas para as crianças trouxe um grande problema de saúde pública, o sedentarismo. Decorrendo primeiro sobre a influência midiática aos pequenos para aderirem brinquedos e aparelhos (como tabletes e celulares) que os deixam estáticos em casa. Além das propagandas das indústrias para alimentos nada saudáveis. O que é péssimo, pois pode reduzir em média cinco anos da expectativa de vida dessa geração. Além disso, falta conscientização tanto dos adultos, quanto das crianças sobre a importância de exercícios físicos, o que evidencia uma falha no sistema de educação. Uma vez que muitas escolas obrigam os alunos a participarem de esportes, em vez de ensina-los como e porque praticar. As consequências são o aumento do número crianças com menor desempenho escolar, falha no desenvolvimento cognitivo, estresse, problemas de saúde como obesidade (que atinge cerca de 30% dos menores no Brasil), entre outros que comprometem o desenvolvimento do indivíduo tanto no físico, quanto no psicológico. Destarte, fica claro a grande mudança no comportamento das crianças e o quanto isso pode ser maléfico para saúde e para o desenvolvimento. A mídia deve exibir hábitos saudáveis para influenciar a pratica, tanto nas questões alimentícias, quanto para atividade físicas. O ministério da educação, por sua vez, deve promover campanhas de conscientização aos pais e aos menores sobre a importância de uma vida sadia e estimulando-os aos exercícios em grupos. Assim, as crianças terão um melhor desenvolvimento e uma maior expectativa de vida.