A partir do século XX, o mundo teve uma evolução no quesito informatização e tecnologia, foi a chamada 3ª Revolução Industrial. Esse panorama acomodou mais o homem, visto que algumas atividades passaram a ser realizadas sem muito gasto energético, como o trabalho por exemplo. Atualmente, esse estado físico está sedentarizando os indivíduos, principalmente as crianças, que deixam de praticar atividades físicas para ficar no conforto de suas casas, fator que aumenta os casos de doenças crônicas, devido a uma má alimentação do jovem e um condicionamento físico ruim , que são as causados por esse estilo de vida. A praticidade dos alimentos industrializados é preocupante em hábitos sedentários. As atividades executadas pelos juvenis, hoje em dia, é baseada em tecnologia, seja no uso do celular ou do videogame, o que precisa de uma certa concentração e para não perdê-la deixam de se alimentar corretamente, preferindo comer comida de fácil manuseio mas pouco saudável. Consequentemente, ingerem alimentos ricos em sódio, gorduras e açúcares, que são confirmados pelos rótulos dos produtos, o que facilita a aparição de doenças. Logo, um exemplo de enfermidade é a obesidade, que no Brasil atinge 36% das crianças, segundo dados do IBGE. Além disso, a falta de atividade física é outro elemento agravante nos casos de doenças. Dessa forma, um estudo feito pela OMS, mostrou que as crianças de hoje irão viver 5 anos a menos que seus progenitores se continuarem adeptas ao sedentarismo. Nesse sentido, com base na teoria evolutiva de Darwin, o Doutor Dráuzio Varella afirmou que a seleção natural desenhou o corpo humano para o movimento, ou seja, uma rotina ativa garante uma melhor qualidade de vida, pois essa teoria diz que indivíduos melhores adaptados são os que se consolidam no meio. Sendo assim, o Sedentarismo na infância é prejudicial ao desenvolvimento dos jovens. Logo, para reverter o quadro é preciso do apoio da família e escola. Em primeiro lugar, , os pais devem regrar a alimentação de seus filhos, colocar frutas e verduras em suas dietas, evitando os industrializados, outrossim, podem estimular as crianças ao movimento e ir aos lugares a pé, sempre que possível, em vez de ir com o carro, dessa forma estarão fazendo caminhadas. Somado a isso, as redes de ensino precisam estimular a prática de esportes nas aulas de educação física, mostrando novos esportes, através de vídeos e aulas práticas, para que a partir disso ocorra uma maior interação do juvenil com diferentes tipos de atividade física. Dessa maneira, as brincadeiras ao ar livre poderão competir com os entretenimentos tecnológicos.