O sedentarismo é o baixo gasto calórico recorrente a falta de atividades físicas. Hoje, tal prática é gradativamente mais presente entre os jovens que devido à baixa infraestrutura nos bairros no setor e em diversos casos, por falta de condições financeiras e incentivos no ambiente escolar para a prática de algum esporte, não saem mais de suas casas para brincar e passam a maior parte do tempo assistindo televisão ou utilizando internet. Com isso, há um aumento constante de novos casos de problemas de saúde e psicológicos ocasionados por hábitos sedentários, dos quais podem levar ao óbito. As crianças e adolescentes passam cada vez mais tempo dentro de suas casas sem realizar exercícios físicos e em maior parcela dos casos apresentam uma alimentação desiquilibrada e rica em carboidratos e gorduras, que em demasia apresentam riscos à saúde. Tal realidade torna os jovens mais suscetíveis a desenvolver doenças como, por exemplo, problemas de circulação, diabetes e obesidade, essa última correspondendo a 2 milhões de casos no Brasil de acordo com o hospital Israelita Albert Einstein. Além dos riscos ao físico, há uma grande incidência de problemas psicológicos devido à falta de interação social por não ter participação de atividades em grupo como brincadeiras na rua e o isolamento resultante de bullying sofrido por ser ruim em determinados esportes ou por estar acima do peso. Essas agressões trazem como consequência dificuldades na interação social e problemas de alto estima, e em casos mais severos as vítimas passam a desenvolver quadros de depressão. Em suma, o sedentarismo infantil é prejudicial ao físico e ao psicológico de crianças e adolescentes que, como conseguinte, pode se tornar um estigma para a vida toda. Por fim, para que haja uma infância mais ativa é necessário maior investimento em segurança para que as crianças possam brincar sem riscos e a construção de centros esportivos gratuitos por meio de investimentos de iniciativas privadas e públicas, além de ser primordial um maior incentivo nas escolas para realização das atividades e assim combater essa epidemia de pessoas paradas.