Os costumes que fazem parte da cultura de uma região normalmente são carregados por gerações, podendo ser adotados novos hábitos nessas transições. Em um passado recente, era comum ver grande parte da população infantil brincando nas ruas, correndo, vivendo em grupo; hoje, cada vez mais cedo as crianças passam seu tempo em casa, utilizando algum produto tecnológico. Isso se tornou um novo hábito que faz com que as novas gerações cresçam cada vez mais sedentárias, causando problemas em seu futuro. O ato de passar grande período do dia vendo televisão, jogando vídeogame ou conectado à internet é a realidade de muitas crianças, que trocaram as brincadeiras antigas por jogos virtuais, redes social, entre outros. Tal prática, que parte das vezes é considerada comum pelos familiares, pode trazer algum benefício, como estimular o raciocínio lógico da criança, tendo em vista que ela aprende a manusear aparelhos eletrônicos muito cedo. No entanto, como consequência disso, a população infantil está se tornando cada vez mais sedentária, aumentando a porcentagem de crianças obesas no Brasil. Fato este preocupante e que desencadeia outros problemas como complicações na saúde, causadas pela combinação entre sedentarismo e má alimentação e possibilidade de isolamento social, associada ao fato de que a interação entre crianças se torna cada vez menor. Sendo assim, o sedentarismo incluso na cultura das novas gerações infantis é um hábito que deve ser reavaliado inicialmente pela família, primeiro grupo social do indivíduo, estimulando atividades que gastem energia, desenvolvendo hábitos saudáveis. Em segundo, é essencial que a escola, local onde a criança passa grande parte de sua infância, incentive a realização de exercícios físicos, a prática de esportes, danças e outras atividades que levarão a criança a ser tornar um indivíduo saudável e ativo.