Após a queda da União Soviética, o capitalismo se tornou o sistema político adotado em quase todo o mundo. Com essa proliferação, o consumismo foi inevitável e não apenas restringiu-se aos adultos, alcançou também as crianças. Elas além de crescerem condicionadas a sempre comprar algo sem valor, podem virar dependentes desses gastos exagerados. Esse consumo exacerbado se dá muito pelo fato da mídia interferir nas vidas dos menores. As propagandas são cheias de artifício para prender a atenção delas: cenas alegres e coloridas onde alguns pequenos interajam-se com outros além de usar o objeto em destaque. Ademais, ao assistir a televisão, a criança imagina que precisa daquilo por ainda não possuir um discernimento adequado entre o útil e o supérfluo. Dessa forma, elas acabam "obrigando" seus pais a comprarem tudo e podem crescer mimados. Presenciar uma cena em que um filho está aos berros em uma loja perto dos pais não é incomum. Com tantos fatores que influenciam sua decisão, os pequenos não hesitam em espernear por algo que desejam. Muitas vezes, essa compulsão pode ser adquirida pelos própios pais que também vivem suas vidas condicionadas com base no consumismo e repassam para seus sucessores. Torna-se evidente, portanto, que o consumo infantil desnecessário é um problema no Brasil. Entretanto, pode-se evitá-la com os pais tendo consciência dos produtos que levam para casa e não deixar tão expostos as propagandas para seus filhos; os menores, sempre obedecer aos maiores e não gritar por um objeto que não lhe trará frutos ao futuro.