A publicidade tem grande poder de persuasão. Durante a 2ª Guerra Mundial, com as propagandas de caráter positivo ao governo de Hitler, foi possível perceber o tamanho da influência midiática sob a população. Considerando que as crianças são a parcela mais influenciável da sociedade, a mídia aproveita para incentivar o consumismo infantil. A criança como consumidora é um problema pois acaba ocasionando o abandono da infância, visto que as crianças são criadas sob a ótica capitalista devido ao amplo acesso às mídias. Brincadeiras de rua foram substituídas por videogames, tablets e celulares, além disso, meninas de 2 anos pedem aos pais para comprarem maquiagem como se fossem adolescendo, perdendo assim, grande parte da infância. Ademais, empresas apostam sempre nos produtos com cores chamativas, brindes e personagens para chamar a atenção e aumentar o número de vendas. O impedimento para que o consumismo infantil deixe de ser um problema está na falta de fiscalização e na falta de controlo por parte do Ministério das Telecomunicações, que autoriza propagandas destinadas ao publico infantil. Além disso, os pais ausentes compram vários presentes como forma de suprir a falta de cuidado e atenção por parte deles, aumentando assim o desejo da criança por bens materiais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O ministério das Telecomunicações deve controlar todas as propagandas destinadas ao público infantil a fim evitar publicidades apelativas e extremamente persuasivas. As escolas junto aos pais e responsáveis dos alunos devem incentivar as crianças a pararem com o uso constante de aparelhos eletrônicos e a diminuírem o desejo por bens materiais através de palestras, aulas especiais sobre o assunto, vídeos e peças teatrais mostrando o perigo do consumismo infantil pois, como dizia Kant: “ O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.