Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, já dizia: '' uma mentira dita muitas vezes se torna uma verdade''. Na atualidade, tem sido bastante recorrente o uso dessa técnica persuasiva, uma vez que as pessoas estão comprando aquilo que os anúncios dizem ser necessário, e não o que realmente é prioritário. Os principais afetados nessa problemática são as crianças, devido ficarem mais tempo expostas a excessivos comerciais. As pessoas geralmente costumam pagar mais caro por determinado produto pelo simples fato dele estar mais evidente no cenário publicitário. Prova disso, são os ovos de páscoa que o público infantil convence seus pais de adquirirem, que, se analisados são bem mais caros que a mesma quantidade de chocolate em barra. Esse artifício de propaganda nesses casos se destinam às crianças, por conta delas estarem em processo de amadurecimento, mostrando o objetivo perverso de construir uma geração extremamente impulsiva em relação às compras. A formação do público infantil é bastante afetada, diante do contato cada vez maior com propagandas abusivas. Os anunciantes estão investindo em comerciais do interesse jovem, pelo fato do grande poder persuasivo que eles exercem sobre seus responsáveis. O resultado de todo esse exagero de preconícios está no endividamento e negativação de nomes de muitos brasileiros. Fica claro, portanto, que é necessário um maior poder de decisão em relação aos produtos que são oferecidos em comerciais. As escolas podem incentivar a fabricação de brinquedos com materiais recicláveis, a fim de se reduzir o pensamento consumista das crianças. Os pais devem ensinar seus filhos sobre consumo moderado, incentivando a economia de dinheiro, através de cofres, bem como reduzindo o tempo de contato publicitário. Dessa forma, as futuras gerações serão mais conscientes em relação às suas contas, tendo em vista o equilíbrio adquirido na infância.