O século XXI veio marcado com intensas transformações. As tecnologias que aperfeiçoaram os meios de comunicação, tornando-os mais eficientes, são vistas como grandes aliadas do mundo do consumismo, proporcionando aquilo que é mais procurado: lucros cada vez maiores. No entanto, sem um determinado limite todos são atingidos pelas propagandas, inclusive crianças, que se tornam alvos fáceis de se manipular. A televisão, que se apresenta com imagens cada vez mais nítidas, o computador, o celular, e tantas outras ferramentas vêm tornando o jogo de persuasão cada vez mais inteligível e simplificado, já que as pessoas passam a maior parte do dia em contato com esses meios de comunicação. Logo, assistir a uma propaganda de comida ou de roupa já faz parte da rotina das pessoas, que se deixam influenciar, até mesmo sem perceber. Muitas empresas deixam explícito seu público-alvo: as crianças. Campanhas coloridas, desenhos animados, personagens clássicos, doces e guloseimas estão entre as diversas táticas usadas para atingir os pequenos consumidores. E todos sabem como é fácil uma criança conseguir o que deseja; e é aí que se encontra o grande perigo. Pais que acatam o consumismo desmedido de seus filhos acabam influenciando em um futuro jovem despreocupado com gastos e possivelmente um adulto desprovido de senso crítico. Com base no que foi exposto, portanto, fica claro que as empresas, percebendo a influência que as crianças causam nos seus responsáveis, investem cada vez mais em propagandas que têm por objetivo atingir essa faixa etária. É nesse momento que os adultos devem entrar em ação controlando o que os jovens assistem, comprando o que é de real necessidade, inclusive celulares, devendo buscar qual a idade adequada para tal uso. Os meios de comunicação são importantes, mas podem trazer influências negativas e cabe a sociedade, juntamente com os pais e responsáveis filtrar aquilo que é útil à formação de um criança.