O termo consumismo foi introduzido com a chegada do Toyotismo, e na atualidade o consumo é a principal característica cultural da sociedade capitalista. Desse modo, não se pode negar que a introdução dos meios tecnológicos e de comunicação acarretou grande impacto na vida das pessoas. Em primeiro lugar, as empresas optam em investir na publicidade direcionada as crianças porque estas estão sujeitas a maior vulnerabilidade do que os adultos. Diante disso, a questão de consumir coloca pais e filhos em situações desconfortáveis a partir do momento em que as crianças anseiam por tal produto e não o obtêm, desencadeando problemas graves, tais como depressão, baixa autoestima e comportamento antissocial. Sobre esse prisma, vale ressaltar que a culpa do consumo infantil não se deve somente as mídias e propagandas, como também os próprios pais. Desde que a mulher se inseriu no mercado de trabalho, é observada a constante ausência dos pais no que se refere ao acompanhamento do desenvolver de opinião própria de seus filhos, deixando os pilares da educação primordial como responsabilidade de babás e da escola. Portanto, o problema se faz na atuação dos pais na vida dos filhos, e atrelado a isso, é imprescindível a participação efetiva dos pais na vida das crianças referente aos bombardeios publicitários, e não estender esta responsabilidade a instituições secundárias. Ademais, o Estado deve garantir proteção a infância saudável dos indivíduos fazendo com que a industria cultural limite o apelo publicitário direcionado a esse publico mais vulnerável, afim de evitar problemas mais sérios como depressão, bullyng, comportamento antisocial e baixa autoestima.