Segundo a filosofia, cultura é o conjunto de valores materias e espirituais que caracterizam um povo ou nação. Não há dúvidas de que o consumismo é uma forte marca cultural da sociedade contemporânea. Vive-se em uma sociedade de hiperconsumismo a qual a compra está ligada diretamente com a identidade e as mais prejudicadas são as crianças. Vulneráveis a mídia, elas são influenciadas por marketing subliminar nos desenhos e novelas infantis trazendo graves prejuízos financeiros familiar, além de afetar a saúde metal e física. Inicialmente, deve-se observar que o Estado já possui leis que protegem as crianças de publicidade exagerada e enganosa. Entretanto, mesmo o Governo se preocupando com o consumismo infantil ainda não está sendo suficiente haja vista que muitas marcas, principalmente no setor alimentício ainda fazem uso indevido da publicidade infantil. Vinculando seus produtos com brindes e prêmios, estimulam a alimentação irregular aumentando os casos de obesidade. De acordo com o portal rede TVT, as crianças por passaram aproximadamente cinco horas por dia consumindo propagandas nos meios de comunicação se tornam responsáveis por oitenta por cento das decisões de compras. A seriedade disso vai muito além da questão econômica familiar, o consumo infantil excessivo gera adultos com problemas de avareza, inadimplência, de interação social, e principalmente com uma saúde metal abalada. Portanto, é necessário não só a regularização da mídia, mas também programas de educação financeira nas escolas para ensinar os jovens a ter noção de ética, sociedade, mas principalmente de consumo sustentável. Para que no futuro, tenham-se pessoas realmente preocupadas com a sua escolha de compra de maneira consciente e responsável e compreendendo que terá consequências ambientais e sociais.