Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 17/04/2016

Não é difícil de imaginar esta cena: crianças consumindo exacerbadamente. No mundo contemporâneo, o número de crianças que aderem a pratica de consumo, é indubitavelmente maior quando comparado ao século passado. Nesse contexto, o consumismo desenfreado por parte da criança pode levar a obesidade e erotização precoce, o que exige a participação de diferentes os setores da sociedade. Antes de tudo, é preciso perceber que o consumo infantil está intimamente ligado aos meios de comunicação, devido a este produzir publicidades com conteúdos especiais diretamente ligados as crianças, que são atraídas com facilidade por algum objeto de embalagem colorida, personagens envolvidos com os produtos ou por alguma mercadoria que contenha brinquedo, como por exemplo o “kinder ovo” que é um dos o ovos de páscoa mais vendido nesta data. Além disso, o consumismo infantil gera consequências como bullying e endividamentos, devido aos pais não conseguirem negar os desejos dos filhos e adquirir produtos. Outrossim, as consequências podem ser piores, principalmente se as crianças forem estimuladas a pautar suas relações sociais pelo que os colegas têm ou deixem de ter, que discriminam outras por não possuírem determinados objetos, hoje tidos como ingresso social. Em um panorama como esse, repleto de variáveis, parece difícil imaginar uma soluções definitiva, porém é fundamental agir para reduzir seus efeitos. Para isso, todos os setores da sociedade precisam sair de seu atual estado de inércia. De fato, diante do caráter de urgência, o poder público deve agir com velocidade, estimulando o consumo consciente. Apesar da necessidade de resultados imediatos, a melhora não pode se limitar a paliativos. Assim, para completar essa equação, é preciso investir na verdadeira transformação. Nesse contexto, o trabalho do governo pode ser complementado por ONGs, cujas funções sejam apresentar campanhas de conscientização de consumo. Além disso, a mídia também pode produzir ficções engajadas, ou seja, novelas e filmes que abordem o consumismo infantil, de forma a mobilizar a sociedade. Torna-se evidente, portanto, que o consumo infantil exige medidas concretas, e não somente um belo discurso. Nesse sentido o caminho parece ser uma difícil - mas não utópica – revisão de valores, possível a partir de pequenas mudanças na educação. Sem dúvida, se as escolas ampliarem o foco de ensino para além de questões apenas de conteúdo e se preocuparem com a formação crítica e moral do cidadão, é possível imaginar um pais mais consciente.