Nossas crianças já nascem em mundo consumista, bombardeada pela mídia (principalmente) em canais abertos, estes que divulgam todo tipo e versões de consumo. Seja ela por mostrar um personagem infantil, por ter brindes ou transmitir predominantemente que se ao consumir aquele produto a criança terá superpoderes, ou a menina será a mais bela, ou a sensação de felicidade que esta ali com aquele produto desejado. Os pais e mães passam horas extensivas e intensas em seus locais de trabalho e no momento que se observa essa ausência paterna e materna os mesmo se sentem obrigados a cobrir essa ausência de alguma forma e ao ouvirem seus filhos caem no consumismo muitas vezes sem essa percepção do exagero ao consumir, virando assim esse circulo vicioso que acabam transformando as crianças em futuros adultos frustrados, depressivos, extremamente consumistas e também, para preencher o tempo “ocioso” dos filhos, os colocam em cursos intensos de inglês, dança, música e outras atividades que acabam sobrecarregando-as, que infelizmente acabam fazendo com que elas percam a essência de ser criança, deixando de lado a parte lúdica e criativa de ser criança. De antemão vemos que há uma preocupação referente ao tema abordado com elaboração, implantação e implementação de programas educacionais dentro das instituições de ensino de todos os níveis com o intuito de elevar o conhecimento e fazer que os pais, crianças e adolescentes possam readequar-se, educar-se para que esse ciclo de consumismo possa ser quebrado. Referenciando as brincadeiras lúdicas dentro das escolas, brincadeiras em equipe, incentivos para passeios em parques, tanto com as instituições de ensino como também com familiares, de forma que a criança possa crescer de forma tranquila e aprenda desde cedo que a vida não é somente consumo de bens materiais para sua felicidade.