Desde pequenas, e há várias gerações, as pessoas fazem parte de uma cultura de aceitação, derivada da posição social e da obtenção de bens materiais. Junta-se isso à falta de aspectos essenciais da vida, como felicidade e companheirismo, que resultam no preenchimento dos mesmo, através de prazeres de cunho exclusivamente monetário. No Brasil de hoje, os pais estão cada vez mais ausentes, trabalhando mais e enchendo seus filhos de atividades extracurriculares, e quando estão presentes, acabam não sabendo como lidar e substituem a ausência por brinquedos, roupas e sapatos desejados. Sem o convívio parental, a criança não aprende aspectos cruciais para sua vida, como além de compartilhar um pouco do que tem, entender que a vida se faz melhor através de sentimentos, e não objetos de sonhos de consumo. O instituto Alana, uma organização da sociedade civil, possui um projeto "Criança e Consumo" onde tem o objetivo de apontar caminhos para minimizar e prevenir os prejuízos decorrentes dessa comunicação mercadológica, além de se fazer necessário o convívio e a educação parental necessária para prevenir a criança de ser um adulto vazio e incompleto.