Durante a Guerra Fria houve o crescimento exorbitante do consumo de bens duráveis,não duráveis e semiduráveis industrializados, incentivado pelo "estilo de vida americano"-American way of life. Não demorou muito para as crianças serem inseridas nessa lógica capitalista,causado principalmente pelo uso de publicidades persuasivas,trazendo várias consequências negativas na infância e vida adulta dos mesmos, portanto deve-se protege-las desses prejuízos. A maioria dos produtos consumidos por uma família são influenciados pelas crianças, e as grandes empresas usam disso fazendo uso de propagandas abusivas,com ícones infantes,como heróis e e princesas, deixando-os frustrados quando os seus pais não podem dá-los a "felicidade" imposta pela mídia ou ainda quando suas expectativas. Além do aumento da obesidade,ocasionada pela venda das redes de Fast food de alimentos super gordurosos em conjunto com brinquedos, no qual propiciam-os a problemas cardíacos ,diabete e sedentarismo. Como consequência direta, têm-se a degradação ambiental causado entre outras coisas pela retirada dos recursos naturais para suprir os anseios dos pequenos. Outrossim,os consumidores mirins desenvolve valores distorcidos, haja vista, as suas preferencias em visitar lojas em vez de parques de diversões. Aliado a isso, tem-se a vaidade aflorada,visto que,estas fazem cada vez mais uso de cosméticos na tentativa de imitar os adultos, resultando,também, na erotização precoce. Transformando os pequenos assim, em adultos compulsivos, devedores e sem educação financeira. Desta forma, o consumimos infantil trás problemas no seu desenvolvimento cognitivo tanto física,social e intelectual, como proposto pelo pedagogo Jean Pearout. Cabe o Estado em conjunto com a ANVISA fiscalizar e restringir a publicidade infantil abusiva,bem como proibir a venda dupla de alimentos e brinquedos. Os pais, por sua vez devem controlar os gastos e o que os menores assistem.Além da inclusão da educação financeira na grade escolar,pelo ministério da educação, para que assim a obsolescência programada seja cada vez menos parte da nossa realidade.