Com a ascensão do capitalismo, principalmente no século XX, e início do século XXI, é possível perceber impactos negativos em toda sociedade, a qual as crianças fazem parte. Ao passarmos por shoppings ou mercados, não é incomum presenciarmos cenas de crianças gritando e chorando para ganharem algum produto, seja brinquedo ou alimento. Em 2014, uma pesquisa realizado pelo IBOP constatou que uma criança passa em média 5h e 35mins em frente a tevê, ou seja, mais do que na escola. Outra pesquisa indica que crianças menores de cinco anos não desenvolveram a capacidade de distinguir comerciais de programas televisivos. A tevê tem uma imensa participação no consumismo. Para sustentar esse hábito, os pais trabalham, tendo assim pouco tempo para o cuidado com os filhos. Tentam suprir essa ausência com presentes.Outro agravante é a influência de hábitos consumistas de colegas de escola e vizinhos que a todo momento ganham produtos novos e para que não se sinta excluída os pais compram o mesmo presente para o filho. Em consequência disso, a criança está cada vez mais impaciente e incapaz de lidar com a frustração, etapa necessária à passagem para fase adulta. Concluímos que consumismo infantil não é apenas um problema educacional e familiar, mas também social e econômico. Portanto as crianças precisam ser ensinadas a serem consumidoras conscientes, por meio de conselhos e exemplos, pois o grande problema não esta em consumir mais em consumir demasiadamente.