Atualmente o mundo vive a globalização, que é um fenômeno social e tecnológico. Esse evento trouxe muitos benefícios para humanidade, como por exemplo: amplo contato com os meios de comunicação, a noticia em tempo real e o rápido deslocamento com veículos modernos. No entanto, deve-se ficar atento com os danos que esse fato pode causar, eles podem ser fatais, é o caso do consumismo infantil. É importante citar que a infância é um período essencial para o desenvolvimento do ser humano, por que é nesta fase que se desperta os sentidos, as capacidades, a imaginação e também os processos cognitivos. Contudo, essa etapa da vida está sendo negligenciada pelas mídias e grandes empresas, que fazem crer que estão preocupadas apenas com a ganância de seus negócios, quando se lançam propagandas alienadoras e voltadas ao público mirim. Essa realidade faz com que, os futuros adultos, ingressem cada vez mais cedo nas graves consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumismo compulsivo etc. Por isso, a participação da família, no que diz respeito a fiscalização dos pais para averiguar o que seus filhos acessam na internet, ou assistem na televisão, é fundamental para evitar os problemas ocasionados por esse modo de vida que faz com que se compre cada vez mais. Consoante a isso, os responsáveis também devem orientar o menor no sentido de se obter apenas o necessário e se satisfazer com isso, além de controlar a influencia deles nas compras feitas para o lar, já que, segundo a Interscience, 80% das decisões de compras de uma família, no Brasil, é influenciada por crianças. Portanto, sabe-se que o homem não nasce consumista, as circunstancias é que o torna. Por isso, além da participação dos pais na vida dos filhos, as crianças devem ser preparadas para "filtrar" as informações que chegam até elas. Isso só será possível se implementar, na grade curricular do ensino fundamental, palestras e debates que conscientizem os pequenos, para que, assim, se distanciem das mazelas do consumo exagerado. Essa intervenção é tarefa do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que obrigará todas as instituições de ensino fundamental, sejam elas publicas ou privadas, a tomar tal atitude.