A propaganda infantil, embora tenha algumas proibições, como ,por exemplo, o uso exagerado do imperativo, ‘’Compre Batom!’’, ainda trás consigo problemas, como o mau hábito alimentar e o consumo exagerado, que dificultam o desenvolvimento das crianças. Em primeiro lugar, a promoção de alimentos, geralmente ricos em açúcar, voltada para o público infantil acarreta problemas alimentares. As crianças estão, cada vez mais, consumindo esses alimentos - cereais matinais, chocolates, biscoitos - que acabam aumentando a obesidade, que é um dos maiores maus da contemporaneidade, pois a expansão dessa população, obesa, está crescendo cada ano. Além disso, as propagandas dirigidas para crianças atrapalham seu desenvolvimento econômico. Além de ser antiético, pois crianças ainda não têm um bom discernimento de propagandas para desenhos, esses comerciais acabam incentivando, por meio de personagens de televisão, o consumo desenfreado dos jovens. As empresas, principalmente do ramo de brinquedos e alimentos, abusam da fragilidade infantil e incentivam os pequeninos a pedir aos seus pais, que acabam não tendo outra alternativa, que compre seus produtos: brinquedos, roupas, alimentos. É necessário, portanto, um redirecionamento dessa publicidade. Como crianças não sabem escolher o mais saudável e nem calcular os danos futuros do consumo exacerbado, as empresas deverão voltar a propaganda para o pai, pois, dessa forma, ele irá escolher, de forma mais crítica, o melhor para seu filho. Tomando essa medida, as empresas, além de incentivar o consumo consciente, irão promover a melhora dos seus produtos por meio das opiniões de consumidores mais críticos.