Propagandas coloridas, com personagens famosos e crianças animadas e satisfeitas com produtos alimentícios industrializados ou com brinquedos, fazem a cabeça de seu público alvo: os “consumidores mirins”. Que não somente “vão” as compras, mas influenciam no que seus pais irão comprar, na tentativa de agradar e ver seus filhos felizes, acabam por inseri-los precocemente no mundo capitalista. Cria-se um hábito consumista nesses pequenos cidadãos que transforma sua personalidade, sendo moldada nos parâmetros que o mercado deseja e isso acarreta em graves consequências futuras, como adultos compulsivos e motivados pelo consumo de insumos sempre modernos, não se permitindo fazer uso de produtos ultrapassados, já que são necessários para a inserção na sociedade. Outro fator a ser considerado deve ser a alimentação dessas crianças que é prejudicada, já que não há uma grande divulgação para elas da importância e benefícios de se comer alimentos saudáveis, naturais e caseiros. Porém, existe e em larga escala a publicidade de alimentos industrializados e pouco saudáveis, que viram as escolhas delas. Portanto, observa-se, que para a ingenuidade não se transformar em alvo do mundo capitalista, se faz necessária a conscientização, que deve partir da mídia, a apresentar novas propostas de publicidade infantil, como o incentivo ao consumo de alimentos saudáveis, das escolas, por meio de projetos educacionais que mostrem hábitos consumistas mais conscientes e da família na reeducação consumista das crianças.