Após da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Estados Unidos e União Soviética travaram uma disputa ideológica que deu início a era de transformações no ramo das telecomunicações. Logo, isso possibilitou que as propagandas alcançassem cada vez mais indivíduos. Ademais, cabe salientar o abuso que certas publicidades têm gerado na vida do público pueril que, em virtude da ausência de seu senso crítico, é facilmente influenciado a contemplar os bens de consumo que as indústrias impõem sobre esse grupo. Sob a ótica de Émile Durkheim, a sociedade funciona de maneira similar a um organismo biológico, assim, se porventura um órgão apresentar mau funcionamento, o corpo social entra em colapso, ocasionando um efeito reação em cadeia. Desse modo, a falta de sansões que impedem o abuso da mídia no que tange à publicidade infantil, serve de motor precursor na construção de uma sociedade alienada e exageradamente consumista, usufruindo-se de produtos sem ter ciência de suas reais necessidades e, consequentemente resultando em uma sucessão de eventos. Outrossim, no Canadá e Noruega , qualquer propaganda destinada ao público juvenil que se utiliza de artifícios como técnicas persuasivas, são totalmente proibidas. Assim sendo, o Brasil pode se inspirar nesses países a fim de proteger a dignidade dos pequeninos. Além disso, é importante que os pais preparem os jovens desde cedo para mercado consumidor. Em última analise, cabe ao Poder Legislativo adotar medidas mais rígidas no intuito de coibir a liberdade da imprensa acerca das propagandas abusivas. Também, é imprescindível que as escolas em conjunto com os pais, professores e pedagogos, preparem as crianças no intuito de instruí-los a consumir de modo sensato por meio de campanhas de esclarecimento.