No Brasil, o consumo infantil é uma prática antiga utilizada pelas grandes empresas de produtos infantis, contudo, atualmente, expandiu o consumismo realizado pelas crianças, em virtude do avanço da tecnologia, do aumento de renda das famílias brasileiras e do acesso fácil aos meios de comunicação, bem como das estratégias de mercado aplicadas pelas empresas produtoras de itens infantis. Esse tema, devido questionamentos levantados no contexto atual, tem sido motivo de discussão em fóruns e na mídia. Embora alguns aleguem que a estratégia buscada pelas empresas para divulgarem seus produtos mirins, seja uma prática de mercado lícita, constata-se, segundo o psicólogo Valmir Cruz, que a exposição da imagem de uma criança pelas empresas, como é feita em propagandas televisivas, para divulgarem seus produtos, tira desta a liberdade de viver a infância, trazendo problemas futuros irreparáveis , como a formação de adultos depressivos. De acordo com a Revista Carta Capital, devido o acesso fácil às redes sociais,à televisão e à internet, as grandes empresas de produtos infantis têm usado esses meios de comunicação para fazerem propagandas de seus produtos, com isso tem apostado no mercado de brinquedos e roupas personalizados de heróis mirins, porque sabem que são vendas quase certas, pois conseguem alienar as crianças através de desenhos animados, como Peppa, Galinha pintadinha e o Homem aranha.Isso conturba o psicológico das crianças, que pressionam os seus pais a consumirem esses produtos. Além disso, foi realizado uma pesquisa pela USP, que 70% dos itens consumidos por uma família tem influência de uma criança. Portanto, para que a criança tenha o direito de viver uma vida digna, sem pressão do mercado consumista, é necessário que o poder legislativo nacional crie leis proibindo o uso de crianças como forma de marketing de mercado, para atrair o público infantil. Além disso, os pais devem conscientizar e orientar seus filhos do consumo excessivo.