O consumo, através da publicidade, tem crescido em proporções assustadoras. Um dos setores que mais se destaca é o infantil, que facilita o acesso da criança a informações, objetos e serviços, sendo algo quase incontrolável por seus responsáveis. Após muita insatisfação, dos quais consideram estas práticas invasivas, em abril de 2014 foi aprovada uma resolução na qual considera a publicidade infantil abusiva, porém esta decisão gerou inúmeras polêmicas entre ONGs, a favor dos direitos humanos, e empresas beneficiadas através da publicidade. A publicidade pode esconder o abuso emocional, sofrido pelas crianças, com o intenso “bombardeio” de aspectos ligados a todos os sentidos, com as trilhas sonoras, os desenhos, os bonecos, entre outros, e isso de forma imperceptível. Resultando em um enorme estimulo ao consumo de forma desenfreada. Com o aumento da publicidade infantil, muitas crianças tornam-se “comerciáveis”. Tendem a participar de anúncios e propagandas, partindo assim em rumo ao desconhecido, muitas vezes, sem ao menos um preparo emocional para exercer tal função. Isso acarreta preocupações, pois muitas podem perder o direito a infância. Portanto, uma forma para solucionar essa questão da publicidade infantil, que em diversas vezes parece sem solução, é com o preparo das crianças, para que ao encontrarem-se de frente de propagandas e anúncios, saibam lidar com a situação, entendendo a melhor forma de consumir. Outra maneira é com o acordo entre as ONGs e as empresas para que ambos não sejam prejudicados e os direitos respeitados.