Por meio de campanhas publicitárias, o atual público infantil, que presencia a era da globalização, está sendo facilmente persuadido por empresas individualistas, que buscam geralmente nada mais que o capital, e que usam da fragilidade, não somente das crianças, como também do próprio Estado, algo que é indiscutivelmente perturbador ao se atentar sobre a futura jornada desta nova geração. De acordo com o sociólogo Max Weber, os indivíduos se influenciam pelas ações sociais dos demais, o que de fato ocorre com os pequenos, que são vítimas corrompidas por um sistema estreitamente abusivo, levando-os a um consumismo pejorativo, o que plenamente os torna futuros adultos compulsivos e ansiosos. Este problema não ocorre apenas diretamente por influencia da mídia, mas também pelo modo com que os responsáveis em nome da criança administram a educação da própria, seja pela conscientização e aprendizado por meio de jogos educativos ou pela proibição de assistir a desenhos e comerciais do gênero, não deixando que o comodismo se torne um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento alienado, o que é ordinariamente notório no mundo contemporâneo, Mediante a carência de um consumo saudável e senso opinativo na atual sociedade, percebe-se que a nova geração é bombardeada por demasiadas formas de publicidade, o que deve-se por conta de sua inocência e vulnerabilidade a essa atividade, portanto, deve-se procurar ter uma maior intervenção do Estado nesse quesito, como por exemplo aulas de ética e cidadania em escolas públicas desde o início do ensino fundamental, a fim de progredir cada vez mais neste âmbito.