O consumismo nasceu no capitalismo e se resulta em gastar além do necessário. Consumo, este, que se cativou por influências da publicidade alcançando todas as idades, principalmente as crianças, que são alvos fáceis, manipuláveis e persuasivos. A consequência de viver em um mundo capitalista nos limita a sermos escravos do mesmo. Observa-se o crescimento no mercado, que se inova a cada mês com sua tecnologia desenvolvida e marketing manipulador. De fato, as propagandas direcionadas ao público infantil são arquitetadas de modo convincente, despertando o desejo da criança a aderir o produto, que muita das vezes ela não sabe pra que serve ou como utiliza-lo. São cativadas por comerciais, musicas, personagens, famosos, amigos, ou até mesmo cativadas pelo medo de se sentirem excluídas da sociedade por ser a única a não obter produto. No entanto, a forma apelativa das propagandas prejudica no desenvolvimento da personalidade dos menores, submetendo-os aos caprichos do mundo capitalista, tornando-os minis consumidores. Quem sai prejudicado com isso também, são os pais, que tem a maturidade de não se deixar influenciar pelo consumismo, mas cedem perante as vontades dos filhos. O deixar ser tomado pela “febre do momento” pode causar consequências tremendas: o desejo adquirir o mais atualizado ou o que esta na moda. Por isso, o necessário é determinar limites e medidas com as crianças, respeitar o tempo da infância e serem tratadas como tais. A passarem menos tempo em frente a televisão e mais tempo brincando de pega-pega e outras brincadeiras que alimente sua criatividade e interatividade com outras crianças.