A publicidade como ferramenta de persuasão vem sendo utilizada ao longo da história. Hitler, por exemplo, usou esta ferramenta para propagar os ideais do seu partido Nazista. Atualmente, as empresas usam a propaganda para influenciar as pessoas nas decisões de compras, principalmente o público infantil. Mas é justamente aí que surge um grande problema: será que as crianças estão preparadas para receber esta grande quantidade de informações? E, de que forma isso afetará o seu comportamento como consumidor no futuro? Hoje, para uma criança ter acesso a jogos, vídeos e Redes Sociais, só precisa dar alguns cliques no smarthphone. Toda esta tecnologia, ao mesmo tempo em que inseriu os “pequenos” no mundo virtual, também os deixou a mercê dos grandes anunciantes. As crianças são bombardeadas constantemente por uma infinidade de propagandas. Nos anúncios são apresentados o que as crianças devem usar, comer, ouvir e até mesmo brincar. Os comerciais destinados ao público infantil seguem a seguinte regra: linguagem lúdica, muitas cores, outras crianças consumindo o produto anunciado e, principalmente, palavras imperativas, para não permitir que o receptor refute a mensagem. Além disso, as propagandas são direcionadas ao público infantil porque, segundo pesquisas, a maioria dos produtos consumidos por uma família são escolhidos pelas crianças e 83% desta escolha é influenciada, justamente, pela publicidade. Por isso, as empresas optam por investir cada vez mais em anúncios direcionados ao público infantil. Mas esta estratégia pode acabar criando consumidores contumazes que estarão sempre adquirindo um novo produto que lhes proporcionem uma sensação momentânea de prazer, ou seja, gerando um ciclo interminável de consumo. Portanto, a publicidade influencia fortemente no comportamento das crianças, por isso, ela deve ser regulamentada, como já acontece em países como Canadá e Noruega. Como já disse o filósofo Immanuel Kant: - O ser humano é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, o MEC deve fazer palestras educativas para os pais, ministradas por professores com conhecimentos nas áreas de administração e psicologia, falando sobre o perigo do consumismo desenfreado para a saúde física e financeira, tanto dos pais, quanto das crianças.