Título da redação:

Abusivo e Ilegal

Tema de redação: As consequências do consumismo infantil

Redação enviada em 23/04/2016

De acordo com dados divulgados pela revista InterScience, 80% das compras da família têm as crianças como responsáveis no processo decisório, os que as tornam alvos em marketing para venda de produtos. De modo infeliz, a publicidade infantil é uma ação antiética e abusiva, além de prejudicar o desenvolvimento psíquico das crianças. Por isso, medidas cuja finalidade seja, ao menos, acabar com a publicidade voltada para o publico infantil é essencial. Primeiramente, as crianças são hipervulneráveis, pois ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e mental. Deste modo, não possuem a habilidade necessária para o desempenho de uma adequada interpretação crítica das publicidades que lhe são especialmente dirigidas. Felizmente, o aproveitamento da deficiência de julgamento e experiência das crianças é uma prática ilegal e abusiva, o que deve ser combatido em propagandas. Em segundo lugar, a propaganda infantil tem impacto na erotização e saúde física das crianças. A publicidade infantil tem, como consequência, o encurtamento da infância, redução da autoestima, gravidez precoce e obesidade infantil. A Organização Mundial da Saúde, OMS, defende o fim da publicidade de alimentos de baixos teores nutritivos voltados para jovens, uma vez que, esse tipo publicidade induz ao consumo exagerado de fast foods e surgimento de doenças cardiovasculares e diabetes em crianças. Portanto, é preciso apresentar soluções para que as propagandas não tenham o poder de influenciar crianças. Uma boa medida, feita pelo poder legislativo brasileiro em apoio com a conanda, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o fim de propagandas de produtos voltados para o publico menor de 12 anos, pois esse é o publico de maior vulnerabilidade quanto ao julgamento. Ademais, o poder legislativo deve criar uma lei que obrigue a divulgação de produtos infantis apenas em canais direcionados ao publico adulto, sendo assim apenas os responsáveis podem determinar o que é necessário ou não para seus filhos.