Na década de 1980, o traficante colombiano, Pablo Escobar, chegou a ser apontado como o sétimo homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes. Devido à proximidade com o país latino, o Brasil desponta, lamentavelmente, como uma das potências no consumo de drogas graças à uma fraca execução das leis e à uma inábil política de ensino nas escolas que desencadeia esse quadro alarmante. É necessário, primeiramente, analisar a fragilidade da segurança nacional ao se permitir a entrada e trânsito de entorpecentes. De fato, as fronteiras terrestre são a principal via de chegada desses produtos. Porém, muitos quilômetros separam esses locais das capitais - foco de distribuição- que revela uma preocupante liberdade de movimentação, além de, pouca fiscalização e punição. Uma vez nos grandes centros, os narcóticos são livremente espalhados entre os jovens, seus principais utilizadores. Logo, em boates, escolas e festas, o consumo de materiais químicos estimulantes é disseminado sem encontrar resistência. Tal fato é agravado pois não se ensina nos colégios sobre os diversos catastróficos efeitos, entre eles, danos cerebrais e a possibilidade de se gerar câncer em diversas partes do corpo. Urge-se, portanto, iniciativa do Governo para vigiar a chegada de drogas e evitar o seu uso por meio da educação. Para isso, deve-se aumentar o efetivo da Polícia Rodoviária Federal e inserir o emprego de cães adestrados para a localização de entorpecentes, assim como, a prisão imediata dos traficantes e seu julgamento. Ainda, o Ministério da Educação deve adequar aos Parâmetros Curriculares Nacionais aulas específicas –nas matérias de biologia e química- sobre os efeitos nocivos do uso desses produtos.