Desde o início dos tempos o ser humano faz consumo de drogas, seja em rituais ou confraternizações, demonstrando que as drogas fizeram e fazer parte da nossa história, porém o tempo mudou o relacionamento do homem e as drogas, atualmente, os entorpecentes são muito mais fortes e os motivos que causam o uso mudaram, mudando também as problemáticas causadas por ela, o que gerou um debate sobre as implicações do uso. O Brasil, atualmente, concentra uma grande taxa de usuários de drogas sendo ele o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. Muitos estudos foram feitos em torno da dependência e dos motivos pelos quais pessoas fazem uso de entorpecentes, e o estudo que demonstra a dependência como fator mais psicológico que química é bem promissor e a realidade brasileira exemplifica esse estudo, grande parte dos dependentes que compõem a sociedade sofrem de algum problema sejam eles emocionais, financeiros, de família, que com o uso das drogas encontram uma saída desses problemas. O dependente químico é visto como invalido e o Estado o vê como um problema criminal, não como de saúde publica, o que muda o modo como é tratado o assunto, o Brasil não trata o dependente e o retira da condição em que vive ou da assistência para seus problemas, ele o prende e o condena, gerando um ciclo interminável para o dependente que sofre e morre neste processo, e o não tratamento do usuário gera um lucro contínuo para o tráfico que causa diversas mazelas sociais. O assunto deve ser tratado de outra maneira, pois prender o usuário não fará com que ele melhore. As questões das drogas devem ser vistas como questões de saúde pública e o tratamento deve ser oferecido a todos. O Ministério da saúde deverá criar planos e medidas para tratar melhor os dependentes e solver os problemas dos mesmos.