No século passado, a Era da Proibição, nos Estados Unidos, tornou ilegal a produção, transporte e venda de bebidas alcoólicas. Esta experiência foi o fracasso social e político, visto que a proibição incitou o aumento do mercado consumidor e de contrabandistas. Hodiernamente, no Brasil, a bebida é legalizada, mas a maconha, por exemplo, tem a mesma política de efeito reverso. Portanto, este mecanismo tem brechas passíveis de mudanças urgentes, existem vidas em jogo, muito dinheiro ilícito e o avanço das drogas continuam, trazendo uma problemática. A acentuação da violência e das drogas é paralela, elas representam o gargalo deste país, pois corroboram na ascensão de carcerários. Esse aumento é a consequência do pacto criado entre os países americanos de Guerra ao Narcotráfico, este combate recebe muitos subsídios de países como o Brasil que, em contrapartida, o tráfico de drogas aumenta a cada ano. O crime organizado gera gastos públicos exorbitantes que só servem para lotar as prisões, e os detentos, após serem soltos, reincidem ao crime, tornando-se um ciclo vicioso. Dessa forma, é imprescindível que o Estado reveja suas políticas, uma vez que essas estão causando um desserviço para a sociedade. Sabidamente, há mais mortes no trânsito causado por bebidas alcoólicas do que por drogas ilícitas. A regulamentação das bebidas e do tabaco passou por mudanças durante os últimos anos, antes atletas podiam fazer propagandas fumando cigarro na televisão, o que eclodiu em uma grande população de fumantes no final do século passado. Hoje em dia, as indústria de bebidas usam o mesmo tipo de publicidade para vender seus produtos. Logo, é inadmissível cometer os mesmos erros do passado, é preciso evolução. Mediante o exposto, é substancial que as políticas públicas voltadas às drogas sejam revisadas. Para tanto, o Ministério da Justiça deve parar o combate às drogas e legaliza-las, essa guerra já foi comprovada que não tem êxito pela História. É importante, também, que o poder legislativo elabore leis que regulamente a exibição de propagandas das cervejarias, banindo-as. A mídia pode fazer projetos, junto à ONGs, sobre os malefícios do álcool e o trânsito.