O mafioso Pablo Escobar foi um dos homens mais ricos do mundo por traficar drogas ilícitas pelo mundo na década de 80. Hodiernamente, apesar da campanha “Guerra contra as drogas”, iniciada pelos Estados Unidos há cerca de 40 anos, no Brasil, o avanço das drogas tornou-se um problema, trazendo danos nefastos à sociedade. Em primeiro lugar, segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados do mundo, isso se deve ao avanço do contrabando e a falha na fiscalização da entrada das drogas no país. Além disso, a criminalização das drogas torna os conflitos ainda mais violentos, pois o tráfico acontece de maneira especializada, ao investir em armas e em meios de burlar a fiscalização. Em segundo lugar, conforme o filósofo Platão, o importante não é viver, mas viver bem, portanto, as pessoas, frustradas por impasses em suas vidas, buscam satisfação em vícios, como as drogas. Contudo, em vez de auxiliar esses viciados, muitas pessoas os excluem da sociedade ao negar vagas de emprego e não oferecer apoio, o que ocasiona danos psicológicos neles, como o aumento do vício, depressão e, por conseguinte, o suicídio. Diante disso, cabem às Polícia Federal e Militar atuar como órgãos fiscalizatórios nas fronteiras, portos, rodovias e aeroportos, a fim de restringir a entrada de armamentos e drogas não legalizadas. Consecutivamente, o Supremo Tribunal Federal precisa aprovar projetos de leis que descriminalizem as drogas e torne o Governo o controlador do mercado, acabando com o tráfico ilegal. Igualmente, o Ministério da Saúde deve contratar psicólogos para acompanhar, regularmente, possíveis viciados. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações estabelecer campanhas midiáticas com o intuito de extinguir o cenário preconceituoso aos usuários de drogas. Com essas ações, o avanço das drogas deixará de ser incontrolável.