A crescente demanda por consumo de substância químicas no Brasil atinge cidadãos independentemente da idade, sexo ou classe social, e gera um mercado muito lucrativo para contrabandistas. Desta forma, esta questão atinge a sociedade em toda sua amplitude, e ganha ainda mais força quando existe um número de consumidores em expansão e uma capacidade limitada dos órgãos de regulação. Muitos indivíduos têm seu primeiro contato com as drogas ainda quando adolescente o que aumenta a chance dos mesmos serem consumidores quando na idade adulta, apesar de fatores genéticos também influenciarem se o indivíduo será usuário ou não. O impacto deste contato é o crescente número de usuários distribuídos por todos os setores da sociedade. O Brasil é o segundo país no mundo onde se consome mais cocaína, fato que não deixa de lado a importância do consumo de outras drogas como maconha, crack, álcool, dentre outros. A facilidade ao acesso às drogas é um prato cheio para indivíduos socialmente frustrados que, influenciados por estresse, ansiedade e depressão, fazem uso destas substâncias como ferramenta de fuga e recompensa. Com o aumento do número de usuários de drogas há um aumento, na mesma proporção, da quantidade das mesmas que é traficada o que amplia ainda mais o impacto na sociedade. O que acontece é que o tráfico se trata de uma atividade muito lucrativa, e quando se fala em Brasil, refere-se a um país com uma grande extensão territorial, o que dificulta a efetividade dos órgãos de regulação. O consumo de drogas no Brasil é uma questão social que vem de uma relação entre indivíduos que têm o primeiro contato com as mesmas ainda adolescentes e depois vida adulta, influência do meio sobre eles, e fácil acesso às respectivas substâncias. Desta forma, pode se entender que o consumo destas substâncias sustenta o mercado do tráfico que não consegue ser controlado pelo governo.