O fenômeno das drogas no mundo ganha atenção por sua velocidade de propagação, trazendo como consequência, diferentes impactos para o cotidiano. Apenas no final do século XIX que algumas substâncias receberam a denominação droga, e passaram a ser consideradas prejudiciais ao usuário e um problema social. Atualmente, sabe-se que tais substâncias causam dependência e podem ter efeitos devastadores sobre a saúde dos usuários, como depressão, ansiedade e delírios. Um importante fato, é a ligação tênue entre o uso das drogas e a vulnerabilidade de algumas pessoas. Isso ocorre, devido ao neurotransmissor dopamina, que causa sensação de prazer, fazendo com que as pessoas queiram experimentar novamente aquele sentimento temporário, logo, resultando no vício. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os usuários regulares que tem maior risco de desenvolver dependência, são: os adolescentes, devido ao desenvolvimento imaturo e os portadores de distúrbios psiquiátricos, que buscam um alívio ilusório. No Brasil, está em vigor desde 2006, a Lei de Drogas, ela considera crimes tanto o consumo quanto a comercialização. Porém, em 2015, a Anvisa tirou o canabidiol, princípio ativo da maconha, da sua lista de substâncias proibidas e também estabeleceu autorização para prescrição médica e importação para casos especiais. O debate sobre o uso da maconha medicinal no Brasil cresceu muito desde 2014, quando casos de crianças com epilepsia e doenças tratáveis com o canabidiol surgiram na mídia. O documentário Ilegal, por exemplo, narra a luta dos pais de Anny Fischer, que sofre um tipo raro de epilepsia. Portanto, para interromper o avanço dos entorpecentes, o Ministério da Saúde pode divulgar propagandas e campanhas educativas, através da televisão, redes sociais e por agentes nas escolas, sobre os malefícios do seu consumo. A resolução do cultivo nacional da maconha, pelo governo, é importante para os brasileiros que precisam de seu efeito terapêutico, assim não vão continuar dependendo de produtos estrangeiros, sujeitos a altos preços. Além disso, é dever do Estado disponibilizar centros de recuperação para usuários e substituir o estigma que são criminosos, nas campanhas, por pessoas que precisam de ajuda. Assim, é possível formar uma nação visando os direitos humanos.