O papiro de Ebers é um dos tratados médicos mais antigos do Egito escrito em 1500 a.C. Nele constam drogas curativas como cânhamo, o ópio e a papoula, que possuíam efeitos analgésicos e sedativos naquela época. Entretanto, nos dias de hoje a droga é utilizada, em sua maioria, para fins recreativos dificultando o acesso para fins medicinais em detrimento do prazer. Analisar essa problemática é fundamental para reverter esse quadro. Em primeiro lugar, é preciso considerar o avanço da medicina a tratamentos de doenças crônicas com a substância principal sendo a cannabis. Devido a isso, a Universidade de São Paulo, em 2014, realizou experimentos com 21 pacientes que apresentavam a doença de Parkinson, e obteve resultado de 100% em um dos sintomas da doença, mostrando assim um grande avanço às pesquisas de séculos. Em contra partida, apesar de trazer benefícios, o uso compulsivo de drogas pode gerar problemas na saúde. Como exemplo disso, temos a morte da ilustre cantora Janis Joplin, que aos 27 anos foi encontrada sem vida por crise de overdose causada pelo alto uso de heroína. Contudo, mesmo cientes do perigo, jovens continuam a utilizar alucinógenos, entorpecentes e narcóticos a fim de fugir da realidade na qual se encontram ou apenas elevar a sensação de prazer. Fica evidente, portanto, que a má utilização de substâncias, além de trazer danos à saúde, atrapalha o desenvolvimento do trabalho de que a busca. Dessa forma, é necessária uma ação em conjunto do Ministério da Saúde com os canais de comunicação de concessão estatal, que transmitam de forma clara os efeitos proporcionados de tais substancias ao organismo. Além disso, a família deve também alertar seus filhos a não se envolverem a fim de diminuir o número de casos. Deixando assim o espaço para a medicina trabalhar e pacientes tratarem-se.