Título da redação:

Drogas: Uma doença social

Tema de redação: As consequências do avanço das drogas no Brasil

Redação enviada em 16/09/2016

Nos anos 60 e 70, com o surgimento do movimento hippies as drogas eram vistas como símbolo de libertação e rebeldia. Entretanto, hoje no Brasil, acabaram por tornar muitos usuários escravos do seu consumo, trazendo problemas como as "crackolândias", que preocupam a segurança e a saúde pública e mostram que devem ser combatidas. Para Aristóteles, o homem feliz levaria uma vida sem vícios. Porém, o mundo capitalista coloca a felicidade como um acontecimento quase instantâneo. O resultado disso é que 44% de quem usa , segundo uma pesquisa americana,tinham alguma doença depressiva antes do seu primeiro contato com entorpecentes, muitas vezes fruto da busca por fugir da realidade em que muitos não alcançam esse ideal. No Brasil ,preocupa ainda mais o número de jovens que vêm praticando esse artifício, já que por estarem com a mente em formação são mais vulneráveis, o que pode levar ,no futuro, a muitos dependentes necessitando de tratamento clínico no país. Todavia, por mais danoso que seja o crescente uso desses agentes, vários fatores dificultam a resolução do problema. Há uma grande facilidade em se adquirir qualquer tipo de drogas, seja na faculdade, festas ou mesmo na rua. Ainda falta informação às famílias, em como prevenir e como tratar um dependente químico. Quase sempre esses cidadãos são tratados não como doentes, mas como criminosos, o que deixa muitos sem buscar ajuda no início, permitindo à moléstia avançar a estados mais graves, e por vezes sendo fatal. É notável ,que o problema do avanço das drogas deve ser contido em nosso país. O governo, junto a Polícia Federal, deve aumentar a segurança nas fronteiras, evitando que essa droga chegue aos seus pontos de comercialização, dificultando a aquisição da mesma por quem usa. Também é preciso que o Estado e ongs façam campanhas de prevenção, na mídia, em jornais e disponibilizem profissionais da saúde, como psicólogos e médicos para visitas domiciliares e acompanhamento de pessoas vulneráveis ao contato com esses produtos. Garantindo assim, um país livre por suas virtudes e não escravo por seus vícios.