Da China, a partir do Ópio, outras drogas foram desenvolvidas e espalhadas pelo mundo ao ponto de gerar transtornos e preocupações sociais. Nesse sentido, é válido destacar o resultado do avanço das drogas no Brasil, tanto das lícitas quanto ilícitas, se não forem tomadas medidas preventivas cabíveis. A princípio, sejam quais forem as motivações, uma das consequências óbvias do uso indiscriminado das drogas é o aumento do número de doenças, em longo prazo, o que contribui para a queda da qualidade e expectativa de vida dos seus usuários. Isso ocorre porque os entorpecentes possuem substâncias degenerativas, as quais, além de provocar alucinações momentâneas, responsáveis por acidentes de trânsitos, por exemplo, causam sintomas de depressão e outros problemas internos, segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS. O Estado, assim, também paga o custo disso ao terem seus gastos com saúde elevados para se tratar os dependentes químicos. Além disso, outro fator relevante nessa problemática é o crescimento da violência e criminalidade não só no ambiente familiar, mas também na sociedade em geral. Esse cenário deve-se, sobretudo, aos sintomas de euforia causados pela maioria das drogas, assim como pelo vício trazido pela dopamina presente na quase totalidade dos entorpecentes. Assim, os dependentes químicos tendem a gastar suas rendas financeiras com a compra do tabaco, porém para manter seu vício recorrem, às vezes, ao roupo ou tráfico, o que provoca conflitos em casa, no trabalho e também psicológicos. Prova disso é o dado do Conselho Nacional de Justiça, pelo qual 75% dos jovens infratores no Brasil utilizam drogas. Diante do exposto, são notórias duas principais consequências do consumo de entorpecentes no Brasil: o aumento de violência e das doenças. É imprescindível, portanto, a ação estatal no sentido de investir mais nas escolas, desde o primário, com ensinos voltados à importância em as crianças se afastarem das drogas. Além disso, a sociedade precisa se mobilizar, através das redes sociais, em repúdio a esse mal do século, a fim de inibir seu avanço no Brasil.