As drogas foram usadas ao longo da história da humanidade para divertir o ser humano, aliviar dores de enfermos e “tranquilizar” soldados que iam para sangrentas batalhas em guerras. Hoje, no Brasil, o crescente avanço do consumo de substâncias alucinógenas vêm representando um risco à saúde e à segurança da população. Diante disso, as autoridades tentam cada vez mais combater esse perigo. Um recente exemplo de como uma droga, mesmo sendo lícita, pode ser danosa ficou explícito a partir de 2008 com a criação da Lei Seca. Tal legislação passou a proibir qualquer porcentagem de álcool no sangue quando se está dirigindo. Em 2012 ficou mais rígida, e, como consequência, fez o número de vítimas de acidentes de trânsito cair 27% na capital carioca de acordo com dados da Polícia Rodoviária. Esse fato demonstra o quanto substâncias atuantes no sistema nervoso colocam em risco o bem mais precioso do país: a vida dos brasileiros. Outra preocupação constante em relação ao uso de substâncias entorpecentes é com a juventude. Segundo o IBGE, cresceu o número, de 2009 para 2012, de adolescentes que já experimentaram produtos ilícitos. A informação é preocupante porque, como a parte frontal do cérebro (responsável pelo controle das emoções) não está totalmente amadurecida até os 21 anos, a ingestão de drogas tende a prejudicar o processo. Com isso, os futures adultos, responsáveis pela produção intelectual e tomada de decisões nacionais serão carentes de equilíbrio psicológico para seus respectivos casos. Além disso, a violência irá aumentar, pois haverá menor capacidade de ser racional em situações de estresse. O possível futuro, se o uso de drogas na juventude continuar crescente, não condiz com as tão sonhadas paz e alta produção intelectual brasileiras. A partir dos argumentos apresentados, pode-se concluir que tanto governantes quanto a sociedade, em geral, devem se unir para combater o avanço das drogas no Brasil. Para isso, as autoridades, principalmente o Ministério da Saúde, devem exigir o controle de fronteiras interestaduais e internacionais, a fim de reduzir o trânsito de drogas ilegais no Brasil. No caso, do álcool, que é legalizado, os fabricantes devem ser obrigados a colocar em embalagens, de modo semelhante a caixas de cigarro, imagens chocantes relacionadas aos riscos do consumo da bebida. No caso dos jovens, programas da Polícia Militar como o Proerd, no qual um agente da polícia vai até uma escola uma vez por semana dar palestras sobre prevenção contra as drogas e a violência de maneira interativa e didática precisam ser incluídos como obrigatórios nos currículos escolares. Por fim, também se deve atribuir às famílias o papel de alertar a geração mais imatura o risco das drogas. Apenas assim, a problemática será amenizada no Brasil.