No Brasil, o consumo de drogas vem crescendo concomitantemente com o avanço da Química e da Medicina. Mas isso não tem apenas o seu lado positivo, ou seja, o poder de tratamento dos fármacos. Os remédios, por exemplo, são facilmente vendidos e assim o número de brasileiros que se automedicam já chega a ser assustador. Outro aspecto é o avanço do uso de drogas ilícitas que já tentou ser impedido pela lei das drogas, mas essa lei falha por causar a superlotação nas prisões. Segundo o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), mais de 70% dos brasileiros se automedicam. Esse número é assustador, pois segundo a Biologia, quanto maior a quantidade de remédios tomados, mais o Fígado produz Retículo Endoplasmático Liso para degradá-los, dessa forma, diminuindo sua eficácia à medida que o tempo passa. Por isso que 32% da população brasileira, segundo o ICTQ, aumenta a dose do remédio prescrito. Dessa maneira, a população mal informada acaba se tornando viciada em drogas que eram para servir de tratamento à saúde. Em 2006 foi sancionado a lei 11.343/06 que penaliza o usuário de drogas ilícitas com o encarceramento. Contudo a medida que os anos foram passando, o número de consumidores foi aumentando ainda mais, por exemplo o uso de cocaína, droga a qual o Brasil tem a 2ª maior quantidade de usuários no mundo. E a medida que o número de usuários de drogas aumentou, o número de presos por usá-las também aumentou o que gerou uma superlotação nos presídios, o que faz esses locais serem inapropriados para devolverem indivíduos melhores à sociedade, já que esses ambientes trazem insegurança e pouquíssima educação. Dessa maneira, o uso de drogas avançou e com ele as suas consequências, mas elas são plausíveis de serem resolvidas, com uma ação mútua entre órgãos governamentais. Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, promova palestras e debates nas escolas e ONGs com o objetivo de informar e conscientizar o uso de drogas apenas com prescrição médica e de modo regular segundo o que está na prescrição, dessa forma, visando a diminuição do número de brasileiros que se automedicam e diminuindo o caso de viciados por causa desse ato. Ademais, é imprescindível que o Governo Federal faça planejamento, junto com a Secretária Nacional de Segurança Pública, para diminuir as superlotações nos presídios, como a criação de mais presídios como o primeiro ato e depois, implantar métodos educativos, tal qual o ENEM PPL, com o intuito de devolver indivíduos melhor a sociedade, diminuindo os casos de superlotação.