Historicamente, com a industrialização transcorrida no Brasil, as cidades cresceram e se tornaram complexas. Nesse sentido, as drogas surgem nos meios sociais como uma solução para as dificuldades impostas nessa conjectura. Todavia, com o aumento do consumo desses produtos, as pessoas obtiveram riscos pertinentes em suas esferas sociológicas . Assim sendo, convém analisar as causas e consequências dessa problemática na atualidade. Em primeiro plano, é notório que famílias sem afetividade impulsionam o uso de demasiadas substâncias entre seus membros . Dessa forma, segundo o sociólogo Georg Simmel, os seres humanos se tornaram individualistas no transcorrer da rapidez dos centros urbanos. Por conseguinte, esse pressuposto se insere no convívio familiar, no qual a falta de carinho e companheirismo afeta os indivíduos psicologicamente. Logo, a busca incessante pela notoriedade parental é requerida com o advento dos demasiados entorpecentes nos mercados , assim, prejudica a integridade emocional e fisiológica de diversos civis. Em segunda análise, a criminalidade acerca do consumismo ilegal é crescente. Em consonância, essa questão se perpassa na trajetória histórica nacional, por exemplo, o cangaço nordestino no século XX, pelo qual usou do terror e opressão para adquirir uma fuga de sua realidade advinda do descaso estatal. Analogicamente, diversos traficantes e grupos criminosos se veem no quadro social semelhante, com desigualdades, impunidades e violência. Nesse viés, os roubos e agressões se perpetuam na coletividade, que se liga ao ciclo vicioso do consumo desses narcóticos e a defasagem do governo em acabar com esse paradigma. Destarte, essa temática necessita de medidas que possam combater esses compostos nas camadas populares. Em vista disso, o Ministério das Cidades poderia, com assistentes sociais e um corpo docente treinado, administrar projetos em localidades marginalizadas, que teriam atividades integradoras e especializadas, porquanto, ajudariam nas diminuição de habitantes que optam pela vida criminosa do narcotráfico . Paralelamente, o Ministério da Educação e as escolas deveriam, com a participação de psicólogos, ministrar palestras e debates com os responsáveis dos assistidos, nisso, frisariam sobre a importância do convívio com seus filhos e como isso pode ser beneficente ao seu afastamento com as drogas e seu progresso social.