Não se pode falar no avanço das drogas no Brasil sem antes abordar a problemática da geração consumista. Ainda, dar ênfase aos distúrbios mentais que regem a procura do ego. A busca pelas drogas molda uma válvula de escape da realidade, que por sua vez concretiza um cenário amplo com possibilidades para pesquisas e desenvolvimentos de estudos no campo neurocientífico. Ao passo que a sociedade contemporânea evolui diante da globalização, apresenta-se maior o número de pessoas que procuram estancar o vazio da nova era com o consumismo de drogas. Depara-se com um mercado de compra e venda que visa substituir distúrbios mentais pelo prazer. A dopamina, o neurotransmissor que por sua vez é responsável por esta sensação no organismo humano, tem forte influência sobre o vício. O cérebro humano associa a informação e em resposta aos estímulos das substâncias alucinógenas formula uma espécie de memória fotográfica, sendo armazenada com emoções e sensações associadas à liberdade, relaxamento, excitação. Há um vínculo entre os distúrbios psíquicos com aquilo que podemos chamar de "way out". Isso nos gera um grande veículo para o avanço na medicina, formulando novas pesquisas e estudos baseados no comportamento humano em resposta à influência de substâncias. De acordo com a filosofia pré socrática, caracterizada por um período cosmológico, onde designava-se a busca pela explicação do funcionamento do mundo através da observação. Tal que pode-se criar uma linha tênue de ambas realidades, interligando a busca do eu para com o mundo universal. Contudo, os fatos citados acima nos leva a pensar que distúrbios mentais são o fator que leva grande parte das pessoas ao consumismo de drogas. Dando espaço às possibilidades de um avanço na medicina comportamental, através de estudos e pesquisas visando novos tratamentos no campo psíquico.